De frágil a ágil: O estado da resiliência operacional

A resiliência operacional, um componente essencial do gerenciamento de continuidade de negócios, é a capacidade de:

• Identificar e mitigar riscos potenciais
• Evitar interrupções e problemas futuros
• Acelerar as respostas às interrupções em curso

Envolve entender as diferentes partes da cadeia de suprimentos do negócio, como elas interagem com as partes interessadas, fluxos de trabalho e ferramentas, ao mesmo tempo que promove uma cultura de aprendizado e adaptação intencionais.

Intimamente interligada à segurança cibernética, a resiliência operacional se concentra na capacidade de uma organização de resistir, se recuperar e se adaptar a ataques cibernéticos, minimizando, ao mesmo tempo, o impacto comercial dessas interrupções.

Historicamente, alcançar uma estrutura de resiliência operacional tem sido desafiador devido às lacunas significativas de observabilidade entre redes e infraestruturas locais e baseadas na nuvem. Essas lacunas levam à dispersão de ferramentas e cargas de trabalho, informações isoladas e dados desconectados. Como resultado, as equipes de Tecnologia da Informação têm dificuldade para se concentrar em atividades impactantes que ajudem a manter a continuidade dos negócios. Isso prejudica a resiliência operacional e afeta as partes interessadas, que dependem da prestação consistente e confiável de serviços empresariais para realizar operações comerciais normais e garantir a satisfação do cliente.

A visibilidade em tempo real reduz o gerenciamento de riscos operacionais, diminui os tempos de resposta a incidentes e otimiza a tomada de decisões.

Para resiliência operacional, a observabilidade de pilha completa é essencial tanto para a continuidade dos negócios quanto para o gerenciamento de riscos, pois fornece visibilidade abrangente de todos os serviços e dados. Ao consolidar todos os dados em um único painel, os sistemas de TI podem monitorar e identificar vulnerabilidades de modo eficaz, distinguindo problemas críticos de ruídos rotineiros.

Essa visibilidade aprimorada otimiza a avaliação proativa de riscos e a mitigação, além de reduzir os riscos de terceiros, garantindo que ameaças potenciais sejam abordadas antes que possam impactar as operações comerciais.

Além disso, a observabilidade de pilha completa é essencial para medir e melhorar as métricas de Tempo Médio para X (MTTx), que são indicadores-chave de resiliência operacional. Ao reduzir o tempo necessário para detectar e resolver problemas, as empresas podem manter a confiabilidade e minimizar o risco de tempo de inatividade, protegendo, dessa forma, a continuidade dos negócios e o desempenho geral.

Do ponto de vista da resiliência operacional, os pontos problemáticos mais comuns na manutenção da continuidade dos negócios são:

1. Experiência do cliente (71%): Quando ocorrem problemas críticos e interrupções, o primeiro e mais imediato impacto é na experiência do cliente. Clientes insatisfeitos podem rapidamente recorrer aos concorrentes, o que leva à perda de confiança e fidelidade.
2. Perda de receita (32%): As interrupções podem resultar em perdas financeiras significativas, pois as empresas podem perder vendas e receita durante o período de inatividade. Isso pode ser particularmente prejudicial para empresas de comércio eletrônico e serviços.
3. Danos à marca (28%): As interrupções repetidas ou graves podem prejudicar a reputação de uma empresa, causando danos à marca no longo prazo. Isso pode afetar a confiança do cliente e dificultar a atração de novos negócios.

Líderes de TI em serviços financeiros, saúde, cadeia de suprimentos, serviços empresariais e agências governamentais estão investindo em:

• Qualificação de funcionários, contratação de pessoas com conhecimentos específicos
• Priorização da automação e da IA
• Documentação completa dos processos e adoção de novas tecnologias ou atualizações de software

Com a recuperação de desastres (incluindo desastres naturais e ataques cibernéticos) em mente, eles também estão se concentrando em melhorar os fluxos de trabalho e consolidar ferramentas para garantir suporte eficaz aos processos de negócios, prestadores de serviços e operações críticas.

O Relatório de tendências de TI 2025 da SolarWinds é um relatório anual e independente que analisa os desafios e estratégias que as equipes de TI enfrentam para alcançar resiliência operacional.

Ele foi criado por meio de uma parceria com a UserEvidence, que entrevistou mais de 600 líderes de TI. A pesquisa se concentrou em como os entrevistados percebem a resiliência operacional da sua organização e os problemas subjacentes que a afetam. Os entrevistados foram divididos igualmente entre três funções: Operações de TI, desenvolvedores e gerenciamento de serviços de TI, além de uma combinação de níveis de experiência que variam de 10 a mais de 15 anos. Participaram organizações de vários portes, desde aquelas com até 1.000 funcionários até aquelas com 5.000 funcionários ou mais.

A maioria dos entrevistados (60%) era do setor de tecnologia, enquanto outros setores como manufatura, serviços e consultoria, finanças e seguros e telecomunicações também estavam representados. A pesquisa incluiu líderes de TI de nove países em quatro continentes: Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Reino Unido, Alemanha, Austrália, Cingapura e Arábia Saudita.